terça-feira, 31 de maio de 2016

Fomos a uma festa duplamente especial

Estou até agora, e sempre que me lembro de cada pormenor e de cada sorriso, de coração cheio pelo dia que passamos em família. Foi o dia dos meus sobrinhos V. e T. terem a sua festa: um pelo batismo e o outro pela sua 1ª Comunhão. Só vos posso dizer uma coisa: estavam todos tão lindos, tão bem vestidos e estava tudo tão, mas tão lindo que, por mais palavras que coloque aqui para vos transmitir o dia que vivemos não conseguirei exprimir-me o suficiente. Já falei aqui, noutro post, que o meu cunhado é um homem multifacetado e tem muito jeito para muita coisa (decorações, restauros, flores,....veja mais aqui) e foi ele quem pensou em cada pormenor desde o convite (que vos falei aqui) até à decoração da festa dos filhos, que estava linda, passando também pela igreja, que também foi enfeitada por ele.

O dia começou cedinho, com o batismo do mais pequenino. Logo a seguir, a Eucaristia da 1ª Comunhão. Só chegamos (e já tarde!) pouco antes do Evangelho. Entreter a minha M. durante a missa não foi tarefa fácil, visto que foi uma missa mais demorada (e ela costuma a portar-se mais ou menos bem, pelo menos na igreja de Santa Clara, onde costumamos ir...). Mas pudemos admirar como a igreja estava linda! E estava mesmo! Mesmooooo!

A festinha dupla foi no Restaurante Pé na Areia. Um sítio lindo, que nos remete para o Verão (que eu adoro!) e que faz as delícias dos mais novos, pois ninguém resiste a colocar literalmente o pé na areia. Nenhuma criança resistiu, nem mesmo a minha M. que, no início andou meio reticente, porque lhe tinha dito que tinha de tirar as meias e os sapatos e ela não queria (uma princesa não desce do salto assim à toa!)... Claro que acabou por tirar e adorou...

O sono da minha M. foi muito aldrabado para infelicidade minha (e dela!)... Ao almoço andou muito irrequieta (demais até!). Quase que nem comi de jeito (mas o que comi estava ótimo!). Era do calor, do sono, da movimentação fora do habitual... depois fui com ela até à areia, onde brincou um bocadinho e, quando voltamos para o restaurante, acabou por adormecer ao meu colo um bocadinho de tão cansada que estava. 

Fora isso, estava tudo tão bom!. A comida (já conhecida do espaço pela sua qualidade), as sobremesas e os bolos e docinhos (maioritariamente feitos pela irmã do meu cunhado, a quem deixo os meus parabéns por tanto jeito e know how). Perdi-me entre chocolatinhos e bolinhos e pudins... Lá se foi a minha dieta... 

Aos meus lindos sobrinhos, T. e V., espero que, a cada dia da vossa vida, sintam a alegria que é viver com Jesus no coração. A tia gosta muito, muito de vocês.

Umas fotos do nosso dia (umas fotos são minhas e outras são do meu cunhado, que também é um ótimo fotógrafo e espero que não se importe de colocá-las aqui sem a sua autorização prévia!)...




Pormenores lindos, lindos, do Pé na Areia...
















 
As crianças com um pé na areia e outro na festa...




5 anos a fazer a coisa certa

Há umas semanas atrás, uma amiga minha muito querida, a C. da ilha da Madeira, recordou-me de um momento muito especial da minha vida. Este aqui.

Houve tempos que uma das minha funções na SATA era proporcionar boas experiências aos mais pequeninos, logo eu que sempre adorei crianças. Organizava visitas a aviões e viagens a Lisboa, Madeira e Porto Santo e desses sítios para os Açores. Além disso, também era eu que acompanhava esses mesmos grupos escolares nessas visitas e viagens. E, sabem que mais, era extremamente gratificante ver o brilho dos olhinhos das crianças por nós, SATA, estarmos a realizar o seu sonho de estar dentro de um avião e, alguns, de viajar. Tenho recordações inesquecíveis de muitos momentos desses. Fí-lo por 5 anos consecutivos e cada ano envolvíamos pelo menos 6 grupos de crianças. Nessas visitas e viagens o agradecimento deles era tanto que me deixavam extasiada de tanto carinho. Uns eram mais expressivos que outros. Davam-me abraços, beijinhos, diziam que gostavam de mim. Eles agradeciam assim. Era tão bom! Eu acredito que consegui deixar no coração de cada criança participante a magia que é andar de avião, e também recordações de um dia que até hoje não devem ter esquecido.

Lembro-me, por exemplo, de um grupo cá de S. Miguel, que a grande maioria das crianças nunca tinha viajado. Fomos para Lisboa e passámos o dia no Jardim Zoológico. A viagem PDL-LIS foi feita cheia de nervos e ansiedade, com praticamente todas as crianças a utilizarem o saquinho que tinham à frente. Vomitaram que foi coisa feia (feia mesmo!!!!). Uma das crianças, depois da porta do avião estar fechada, desapertou o cinto e começou a chorar porque dizia "não posso deixar a minha mãe sozinha com o meu irmão, ela precisa de mim". Palavras tão simples na boca de uma criança, mas com um poder de emoção gigantesco. Essas situações deixavam-me sempre muito emocionada. Por momentos, deve ter pensado que ia sem volta, que o iam levar para longe, sem regresso. Coitadinho... O resto da viagem fê-la bem, mas sempre acompanhado pela sua professora e com a ajuda das palavras de afeto de toda a tripulação também sossegou. Não é por trabalhar nesta companhia de aviação, mas a nossa tripulação é extraordinária, alguns até pelo simples "amor à camisola".
Lembro-me de um grupo de crianças especiais que foi visitar um dos nossos aviões e de uma educadora pegar num menino que tinha paralisia cerebral ao colo, pois a sua cadeira de rodas não entrava no avião, para também ele ter a oportunidade de entrar num avião, mesmo não reagindo a nada.
Lembro-me, por exemplo, de outro grupo que me marcou bastante. Não foi um grupo escolar. Foi um grupo de crianças que faziam parte da Associação Terra dos Sonhos. Esta associação trabalha no sentido de realizar sonhos de crianças que têm problemas de saúde crónicos ou terminais, e também alguns com problemas financeiros. Descobri essa Associação sem querer e apaixonei-me pelo trabalho que desenvolvem e, desde aí, acompanho (e ajudo, sempre que possível) o trabalho que desenvolvem. O mundo precisa de muitas associações como esta. Este era um grupo tão, mas tão especial, que só não passei a viagem inteira a chorar porque não queria que me recordassem como a "monitora que chorava muito!"... Foi aqui que conheci crianças tão cheias de vida e sem muita saúde... Lembro-me que, em tão tenra idade, já tinham passado por tanto e ainda tinham sonhos, que tive muito prazer em realizá-los. Sabiam o que podiam ou não comer e cumpriam-no à risca. Andámos de avião, fomos ver golfinhos e baleias, andámos no Teleférico, fomos visitar o Parque Temático da Madeira, que fica pertinho das casinha típicas. Eles entregaram-se a nós como se nos conhecessem há muito. Já eram meus amigos. Já confiavam em mim e eu neles. E eu já os adorava. O avião para Lisboa partia às 21h. Eles estavam exaustos, mas iam de sorriso gigantesco na cara. E eu também. Recordo-os hoje com tanta saudade. O Tiago já não se encontra entre nós, infelizmente. Ainda o vi mais uma vez, curiosamente no dia antes dele partir. Fiz questão de ir vê-lo, numa das viagens em serviço que tive, pois soube que ele não estava bem. Levei-lhe um aviãozinho. Ele adorava aviões. Mas ele já não reagiu, já não abria os olhos. É um anjinho. Outros já são crescidos, uns mantenho contacto pelo facebook, outros nunca mais soube deles e queria tanto saber... Que Deus os proteja sempre. 



Lembro-me do José Afonso, o menino do primeiro link deste post. Este menino nasceu com todas as capacidades, mas a partir dos 3 anos descobriram-lhe uma doença degenerativa. Ele tinha sonhos e o dele era, além de viajar de avião, era o de comer bananas da Madeira na ilha da Madeira. E nós conseguimos com que ele realizasse o seu sonho. E, igual a tantos outros meninos, foi tão gratificante conseguir fazê-lo sorrir a cada momento da viagem. Não sei como ele está hoje, mas espero sinceramente que esteja bem.

Que Jesus proteja cada criança que enfrenta bichos gigantes como gente grande e de sorriso na cara...

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Um grande motivo de orgulho para todos

Quando vemos TV e aparecem aqueles anúncios "chatos" (que nunca mais acabam!) entre programas, não imaginamos o trabalho, o talento e o tempo que são dedicados a cada minuto de publicidade. Mas hoje, quero expressar o meu orgulho por saber que por detrás de algumas publicidades são feitas por alguém que me é relativamente próximo. Ele é cineasta. É realizador. É jovem. É bonito. É português. É açoriano! E é irmão da minha prima D. Falo de Augusto Fraga. É realizador residente da Krypton, mas também trabalha em outras empresas de produção no mercado internacional. Já conta com publicidades feitas para marcas como Nike, Heineken, Vodafone, Playstation e Mercedes Benz. Podem ver alguns filmes dele aqui.

Desta vez, assinou o filme da Coca Cola para os Jogos Olímpicos do Rio em 2016 (Uau!). As imagens são todas reais, assim como as emoções que ele captou dentro do filme, e também as que captou em mim quando o vi e é isto que eu gosto nos filmes que faz: as emoções que provoca em mim!
Este anúncio foi filmado em Pequim, durante 4 dias. Conta 3 histórias diferentes, de 3 atletas chineses. No fundo, o que o anúncio nos mostra é que os melhores momentos são aqueles que são partilhados com as pessoas verdadeiramente importantes. E não é mesmo?!

Hoje há um post a mais, só porque é o meu dia...

A meteorologia hoje não condiz muito comigo ("Vera" é sol e praia e mar), mas pronto, se é o meu dia, que seja!... Pois bem, a Rádio Comercial arranja dias para tudo e vai daí hoje parece que é o meu dia... Devo dizer que a descrição deles tem tudo a ver comigo... dizem eles: 
Vera, hoje o dia é seu! 
Vera significa “verdadeira”, “sincera”, “franca” ou “a que tem fé”. Confirma-se?
Respondo: significa isso tudo. 
Sou verdadeira?! Sim sou. Tenho imensa dificuldade em esconder emoções... Quem me conhece (e quem não me conheces assim tão bem, também!), nota logo se estou bem disposta, se não estou, se gosto, se não gosto,... é mesmo muito complicado para mim gerir essa questão em mim.
Sou sincera e franca?! Sim sou, pelo menos a maior parte das vezes. Quando sei que não vou ser sincera, prefiro "fugir" discretamente à situação, pois às vezes são situações um tanto ou quanto embaraçosas.
Se tenho fé?! Oh se tenho! Tenho tanta, tanta, que às vezes até acredito em coisas que se calhar nunca vão acontecer... Mas tenho fé que sim... Afinal de contas a fé é uma das forças que me move...




Aspirante a boleira?! Eu?! Nããããã...

Quem me conhece sabe que não sou uma barra na cozinha e muito pior sou a fazer doces! Os doces têm medidas e se erramos estraga-se tudo, enquanto que com a comida há (quase) sempre remédio... 
Bom, no dia-a-dia faço coisa para me desenrascar. Tem de ser... Gosto de experimentar fazer coisas novas. Umas saem bem, outras nem por isso...

Isto tudo para dizer que no primeiro aniversário da minha filha não quis correr o risco de estragar-lhe o bolo e decidi encomendar um. Afinal sempre era o seu 1º aniversário de vida! Eu sabia bem o que queria. O tema foi a Minnie baby. Eu, simples como sou, quis uma coisa bem simples: cor-de-rosa, com a Minnie baby em cima, com um balão na mão com o nº 1. 
E assim ficou (eu achei lindo!):


No 2º aniversário dela, decidi que seria eu a fazer-lhe o bolo (ai que medo!). Ser mãe tem dessas coisas "obrigatórias" (ou não, mas quis fazê-lo!). O tema foi também a Minnie (desta vez a Minnie crescida, só para ser diferente do 1º aniversário!). Juro que tentei mudar o tema para não ser repetido, mas a minha filha é a fã nº 1 da Minnie. Pois bem, toca a fazer-lhe a vontade, afinal de contas os anos são dela, por isso, ela escolhe! 
Estava cheia de medo de não me sair bem, mas lá me aventurei... Tive ajuda da minha querida amiga O. que me foi dando umas dicas (ela faz bolos super giros, mas apenas para familiares e amigos próximos, embora eu ache que ela devia alargar os seus horizontes, pois tem imenso jeitinho!). E, pronto, lá fui, aos pouquinhos construindo o bolinho do 2º aniversário da minha filha. Foi pérola, com flores cor de rosa e depois coloquei uma boneca Minnie em cima (sim, porque eu não ia conseguir fazer uma Minnie em pasta de açúcar. Queria eu...). As carinhas pretas à volta do bolo foram feitas por outra amiga, a G. (que também é uma prendada e me ajudou imenso com algumas dicas), que fez questão de fazê-las. Eu só agradeço a amizade e a ajuda. :)
E o resultado foi este (fiquei super orgulhosa de mim própria! Até podem não achar giro, mas eu achei que ficou um mimo!):


Ah, como tive a sorte da minha filha nascer entre o dia de aniversário da minha mãe e o do meu namorido (para aumentar a dose de trabalho que me fica reservado anualmente para aquela semana), também fiz os deles! :)






domingo, 29 de maio de 2016

Sou chata também nisto...

Desde que a minha M. se senta sozinha que, às vezes, coloca as pernas em "W". Sempre me disseram que não devia deixar ela sentar-se assim, mas nunca percebi bem porquê, até pesquisar... E porque é que não se deve deixar as crianças se sentarem dessa forma?! Passo a explicar, pelo que li: as crianças ao se sentarem em "W" estão a impedir que as ancas adquiram o ângulo normal de adulto, predispondo a problemas ortopédicos no futuro, nomeadamente dores na anca, marcha em bicos de pés, joelhos virados para dentro,...
No entanto, é muito normal vermos as crianças sentadas com as penas em "W", pois é assim que se sentem mais confortáveis, pois lhes dá maior estabilidade durante o brincar. 
Desde sempre que a M. sabe que não se deve sentar assim. Basta dizer-lhe "M., as pernas" e ela por si só já se endireita. Não deixei que se tivesse tornado um hábito, pelo que se tornou mais fácil de corrigir.


sábado, 28 de maio de 2016

Estará pronta?!

Há uns dias para cá que a minha M. tem me dado sinais de que está relativamente pronta para tirar a fralda durante o dia (penso eu, depois de ler muitas coisas sobre o tema). Ora não faz xixi na fralda durante muito tempo, ora quando lhe tiro a fralda para ir tomar banho ela senta-se no bacio e faz xixi, ora na sesta que faz à tarde não faz xixi, mas ao acordar sento-a no bacio e ela faz... acho que ela está pronta! Nas minhas próximas férias, que serão em breve (yupiiiii!), vou iniciar o processo de desfraldar a M. e espero ser bem sucedida. Depois conto como correu... ;)

Conceito de "casa sem vida" é...

Alguém já imaginou uma cozinha sem nada em cima da bancada?! Uma casa sem fotografias giras de família, sem quadros na parede?! O que vos parece?! A mim só me faz lembrar que não mora lá ninguém, que é uma "casa sem vida"... É uma espécie de casa modelo, daquelas que vamos ver/conhecer quando pretendemos comprar alguma naquela zona.

Para mim, a cozinha de uma casa que é habitada por uma família tem, pelo menos, o jarro elétrico, a máquina de café, o suporte das facas, o rolo do papel de cozinha, uma taça com frutas e, se tiverem uma, a bimby, claro... Digo eu! É assim que imagino a minha futura cozinha (que será maior que a de hoje em dia), porque a de hoje parece um campo de minas, daquelas cozinhas onde tudo está na bancada! Mas, fazer o quê?! Não tenho muito espaço... E tenho de ter "à mão" tudo aquilo que preciso no meu dia-a-dia...

Estas são as bancadas atuais...


sexta-feira, 27 de maio de 2016

Estou feita ao bife...

Como o tempo aqueceu qualquer coisinha há umas semanas atrás, decidi que já era altura de mandar a roupa de inverno de férias (bad choice!)! Entretanto, o tempo arrependeu-se, mas eu não! Por isso, nos últimos dias tenho feito as mudanças da roupa lá de casa. Isto é, arrumar a maior parte das roupas de inverno, lavar as roupas de verão e passá-las a ferro (aquela minha tarefa que me faz "trepar" paredes!), para estar tudo operacional quando o calor vier...
O tempo, esse não sabe o que quer! De manhã está frio, fim da manhã chove, à tarde faz sol, fim da tarde frio outra vez... Mesmo assim a roupa tem secado bem (coisa que lá em casa é complicado às vezes, principalmente no Inverno!)... Pior vai ser passá-la toda a ferro... Tenho-o feito aos pouquinhos, para ver se o meu coração de doméstica não colapsa. É que ele é muito fraquinho! Quando chego ao quarto e vejo a "torre eiffel" que está lá à minha espera quase que dou meia volta e durmo no sofá... Mas já sei que aquilo está lá para mim... Pode ser que a minha veia de doméstica ressuscite algum dia e eu me abrace ao ferro como se não houvesse amanhã!...

Ok. A esperança é a última a morrer...

Tenho um enorme defeito (entre outros enormes também)...

É incrível, mas sempre que vou a um sítio que gosto da comida, muito dificilmente troco o menu... Por exemplo, sempre que vou a um Restaurante Italiano (eu adoro comidas italianas! Mesmo... massas é comigo...) vejo o menu, penso, volto a ver, penso mais um pouco e, até hoje, não resisto em pedir uma Carbonara, que é daquelas comidas que eu amo... Sei que é um prato muito, muito básico, mas é mais forte que eu!... Eu adoro aquele prato e por mais voltas que dê ao menu e que me faça forte que vou comer uma massa com 3 queijos ou Bolonhesa ou Pizza, eu nunca consigo perder mais uma oportunidade de comer uma Carbonara... Há uns anos atrás, acontecia nas primeiras quintas-feiras do mês termos uma reunião de trabalho sempre com as mesmas pessoas. Com duas delas, a P. e a C., amantes de cozinha italiana como eu, ficou decidido que seria o único dia do mês que íamos almoçar juntas para fomentar a amizade... Sempre que íamos, não falhava, era num restaurante aqui ao lado de comida italiana e eram sempre 3 Carbonaras! O empregado olhava para nós e já quase que sabia o que íamos pedir... Devíamos já ir com aquele olhar de Carbonara! Hehehe...
Agora volta a acontecer-me o mesmo com a Quinta dos Açores... Eles têm tantos sabores de gelados, que apetece provar, mas eu não, fico-me só pelo Cookie and Cream, que é um gelado branquinho, com bocadinhos de bolacha Oreo. Mas não me fico só por aqui. O resto também é sempre igual: crepe com uma bola de gelado Cookie and Cream, com molho de caramelo por cima e a terminar com biscuit. É simplesmente divinal... Em cada garfada há um sabor estonteante que se derrete na boca... Não vos consigo explicar melhor (estou neste momento a salivar, só de imaginar...). Experimentei uma vez e agora não consigo pedir outra coisa que não isto... Ainda no sábado cometi o mesmo "erro"... 
Bahhh... Eu gostava de ser diferente, mas não sou! :(

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Não lhe escapa nada!

No domingo passado foi dia de fazermos o Espírito Santo à moda da ilha das Flores na casa dos avós maternos. E ilha das Flores porquê?! Porque os vizinhos dos meus pais não são cá da ilha: ela é das Flores e ele do Faial. Viver nos Açores também é isto: ter um pouco de cada ilha mesmo ao lado. :)
E vai daí, combinaram umas sopinhas do Espírito Santo lá em casa e, como eu sou fã nº 1, não pude perder... 
Estive a manhã inteira, em casa, agarrada à bimby, a fazer o arroz doce (não podia deixar a minha mãe agarrada ao tacho se existe uma bimby à disposição!). A minha M. quando me viu a fazer as bolinhas com a canela em cima do arroz também quis ajudar e, 2 das travessas, foram decoradas exclusivamente por ela! :)
Antes do almoço fomos para a casa dos avós e, ao ver a mesa posta (linda! A mãe esmerou-se!) disse "Uau"... ela sabia que a mesa estava com um ar de festa, diferente do habitual... E, logo de seguida, olha para os pés da avó e diz "as unhas estão pintadas"... Não há pormenor que lhe escape. É impressionante com apenas 2 anos... Ela sabe que eu vou trabalhar quando a acordo e ela olha para os meus olhos e diz "os olhos estão pintados, a mãe vai trabalhar" (isto para dizer que ao fim-de-semana estou maltrapilha heheh)... 


Ela comeu a sua sopinha e foi fazer a sua soneca habitual... O almoço foi só às 15h, ela ainda dormia... As sopas estavam divinais, a carne bastante tenrinha e gostosa, o arroz doce (modéstia à parte) estava delicioso e a família estava quase toda presente...

Para acabar em grande ainda foi brincar na casa da amiga S. e, quando a fui buscar, fez questão de trazer a viola da amiga para dar um show na casa dos avós... Foi um domingo muito bem passado...

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Não sou uma mãe perfeita

Depois de ler isto fiquei bem mais descansada com a minha forma de lidar com a minha M. no nosso dia-a-dia. Em cada dia que passa, desde que a minha filha nasceu, que tento ser a melhor mãe que consigo e sei ser. Tento dar-lhe sempre o melhor que consigo. Tento arranjar tempo para brincar com ela, dar-lhe mimo, ensinar-lhe coisas novas, treinar as que ela já sabe (para não esquecer!), tento dar-lhe educação, tento manter a calma, não gritar, seguir uma rotina... mas há dias que não consigo alguma dessas coisas... há dias que, infelizmente, o desgaste é tão grande, as coisas para fazer são tantas e a paciência não chega a todo o lado e acabo por lhe gritar, por me zangar com ela. Se esse dia fosse normal, possivelmente não me saltava a tampa tão rapidamente. E é exatamente isso que me deixa doida... Porque é que às vezes deixamos que o stress do nosso dia recaia sobre aqueles que mais amamos?! Não devíamos ser fortes o suficiente para conseguir separar as coisas?! Não! Se assim fosse não seríamos humanos, mas sim seres perfeitos. E isso não existe.
Eu erro muitas vezes com ela, mas no fundo tenho plena consciência de que faço o melhor que sei e consigo, faço o melhor que está ao meu alcance para que ela cresça feliz, saudável e educada.
As birras! Essas malvadas!!! Fazem parte do crescimento... (espero é que elas passem mais rápido para bem da minha sanidade mental!)... É bastante difícil dar a volta a um momento de birra. Mas lá vamos lutando para que cada vez menos aconteçam... ;)

E não esquecer: "Os bons pais erram! Esganiçam-se, têm "ataques de nervos" e "passam-se"!" dito pelo próprio Eduardo Sá (psicólogo). Fiquei bem mais descansada... :)

Fomos à praia

Sábado passado fez um dia assim assim, mas a manhã foi muito bonita e, por isso mesmo decidi iniciar a minha M. nas andanças do mar, só naquela para ver a sua reação. Não levamos fato de banho nem nada, apenas uma toalhinha e roupinhas mais fresquinhas para ficarmos as duas a admirar o mar e, caso apetecesse, irmos molhar os pézinhos.
Fomos para a praia grande do Pópulo, a chamada Praia das Milícias. No início, ela parecia meio apreensiva relativamente às ondas, pois não parava de dizer "no mar não, só na areia". Mas, à medida que me ia vendo a aproximar da água (óbvio que não ia resistir ir à praia sem pelo menos molhar os pés!), ela ia também. Acho que não queria perder a oportunidade de experimentar. E, claro, de mão dada com a mãe, melhor ainda. E lá fomos nós bem devagarinho... até que a água chegou aos nossos pés (e estava fria como um raio!), mas ela não se deteve e adorou a experiência que já não queria era sair de lá... Começou a correr, a fugir da água com gritinhos de felicidade, depois aproximava-se. Inicialmente sempre de mão dada comigo, mas logo, logo deixou-se ir na "onda da felicidade". 
O mar, o bom tempo e o sol são, de facto, elementos do meu Mundo que ajudam (e muito) na nossa boa disposição! E ela é igual a mim neste sentido. Aposto que este verão vamos a muitos banhos de mar! :)

Um pouco do que foi o nosso momento...






terça-feira, 24 de maio de 2016

Fixem esta marca

Quem me conhece sabe que não sou lá muito vaidosa, mas lá de vez em quando gosto de me mimar um bocadinho e principalmente mimar a minha filhota de 2 anos, que ao contrário de mim, adora ver-se ao espelho e ficar a admirar-se... Para terem uma ideia, sempre que a visto ou penteio, ela corre até ao espelho só para se ver, saber se está ou não bonita. Ela está sempre linda, é um facto! :)

Vaidades à parte, a semana passada decidi experimentar os serviços da GAP Bricolage. Três meninas aqui do meu trabalho decidiram por mãos à obra e criaram esta "empresa" com o intuito de fazerem as delícias das vaidosas das redondezas e afins. Elas fazem colares, pulseiras, brincos, tudo, tudo o que o cliente desejar num abrir e fechar de olhos e fazem-no para todas as idades. Eu personalizei o meu colar, porque gosto de usar coisas que me fazem algum sentido: uma menina, por razões óbvias; um coração, porque o amor é o meu combustível; e a árvore da família, que é o meu pilar, o meu porto seguro, o que tenho de mais importante no meu Mundo. Os colares da minha M. já estavam feitos, mas assim que os mostrei foram logo para o pescocinho mais lindo do meu Mundo. Ela adorou e eu também. 

Podem conhecer o trabalho delas aqui e podem, inclusive, contatá-las via Facebook para encomendar os vossos artigos (personalizados por vós) para alimentar a santa vaidade que há em cada uma de nós. Os preços são muitooooooooooooooo em conta! Acreditem que vale mesmo a pena! ;)

Que me dizem?!




Fiz uma viagem ao passado...

A partir do momento em que entrei pela porta, fui transportada para um século que não conheci, bem lá atrás, onde as senhoras vestiam vestidos compridos, usavam chapéus chiques com penas ou redes, bolsinhas pequeninas numa mão e na outra um leque vindo do Oriente. Os senhores usavam fato e fraque bem engomado, camisa fechada com um lenço e um chapéu. Alguns até eram acompanhados por uma bengala, só para o estilo. Uma espécie de cenário d'Os Maias, mais ou menos... 

Falo da Casa do Campo de S. Francisco, a nova casa de Turismo de Habitação, que foi construída na primeira metade do Séc. XVIII e é um edifício que pertence ao estilo barroco usado em S. Miguel. Podem conhecer a história da mesma aqui.

O estilo, o requinte e o conforto foram uma constante durante toda a minha visita informal, gentilmente permitida e acompanhada por duas simpáticas senhoras, as proprietárias, a quem agradeço toda a amabilidade. Os tetos altos, os contornos em pedra, as paredes brancas, os quadros espalhados por todas as áreas, os lençóis brancos, as colchas a condizer com as cortinas, as peças de decoração de gosto requintado, as casas de banho modernizadas e muito "clean", do jeitinho que eu gosto, os nomes dos quartos minuciosamente escolhidos de forma a condizer com o ambiente existente (Jasmim, Orquídea - são alguns nomes que me lembro), tudo, tudo, tudo pensado ao pormenor para agradar os clientes que escolherem este espaço que irá abrir as suas portas num futuro muito, muito próximo.

A decoração foi pensada ao pormenor, não tenho dúvidas. Cada peça tem a sua própria história, que acredito que as proprietárias tenham gosto em contar a quem tiver interesse em saber, durante a sua estadia. Acredito que aqueles que decidirem passar por aqui vão sentir-se em casa, num ambiente muito familiar, mesmo que se sintam num século que não este. O espaço é tão acolhedor e tão aconchegante que até sentimos pena quando chega a hora de ir embora.

As proprietárias, duas irmãs extremamente afáveis, que dão cor e vida a este espaço, decidiram transformar este local numa casa de habitação enquadrada no âmbito do Turismo de Habitação (estão disponíveis apenas 5 quartos, entre eles 2 suites) que cada cliente irá, com certeza, desfrutar e ter vontade de regressar.

A Casa do Campo de S. Francisco reveste-se de peças seculares, bastante bem conservadas, que podem ser apreciadas durante a sua estadia. E, ao mesmo tempo, tem todo o conforto exigido em pleno século XXI (Ar condicionado, Wifi gratuito, LCD, pequeno-almoço incluído, casa de banho privativa, jardim interior, colchões e almofadas anti-tudo,...). Tudo isto ao seu dispor.

Deixo-vos algumas imagens do que vi e gostei... porque palavras já me falham... as restantes imagens, podem vê-las aqui ou aqui.