quinta-feira, 30 de junho de 2016

O futebol na minha vida...

Sempre estive ligada ao futebol. Passei a minha infância inteira a ver jogos de futebol. Tudo porque o meu pai, apaixonado como é pelo "desporto rei", sempre se envolveu com projetos que tivessem a ver com o futebol: ele foi jogador, tirou um curso para ser treinador e foi por várias vezes e em variadas faixas etárias, foi presidente de um clube, foi diretor/dirigente de outros e, chegou a ser presidente da Associação de Futebol de Ponta Delgada e de Santa Maria. Todo o percurso que o meu pai fez no mundo do futebol cá na ilha/região tirou-lhe muito tempo familiar, mas deu-lhe projeção social e também me fez orgulhar  da pessoa que é, principalmente pela coragem e persistência que ele tem. Estas, se calhar, são as duas características que ele tem e que, quanto a mim, quem está ligado a algum desporto deve ter.
Na vida não podemos agradar a todos e ele, com certeza também não conseguiu esse feito, mas desde que me lembro, sempre teve coragem e persistência para atingir os objetivos que delineava, colocando sempre as suas próprias mãos à obra com honestidade: construiu o clube do Nordestinho (lembro-me de ir com ele lá quando estava em obras, subir aquelas escadas ainda em cimento); lembro-me dele ter preparado o campo de futebol (eu conduzi o trator (em modo automático, claro!) enquanto ele e outro amigo retiravam as pedras que se encontravam no campo e colocavam no trator!), lembro-me dele construir um pub por cima do clube, como forma de angariação de dinheiro para o clube; com ele como presidente, o Nordestinho foi campeão pela primeira vez do campeonato onde se encontrava; levou os juniores do Marítimo mais longe; ajudou o Santa Clara numa outra altura; e, como presidente da AFPDL construiu uma nova sede, com mais condições para as equipas de futebol da ilha (o dia de inauguração foi um dia de grande orgulho para mim e estive presente mais uma vez com muita emoção por o meu pai ter conseguido concretizar mais uma obra, mesmo numa fase tão difícil das nossas vidas!), assim como criou alguns Troféus que só vieram trazer movimento à ilha.
Hoje, a única ligação que ele tem ao futebol é através da televisão, quando dão jogos que lhe interessam. Nunca pensei que ele conseguisse viver sem o futebol, mas acho que a minha M. chegou na hora certa para lhe ajudar a ocupar o seu tempo. Hoje ele é avô a tempo inteiro e desempenha o seu papel na perfeição! :)

Hoje é dia de futebol, de sermos novamente corajosos e persistentes. É preciso que o sentimento de "nós conseguimos" exista em cada um dos 11 do campo, mas também dos 11 milhões fora dele. Depois de um jogo muito aceso e suado do último sábado, eis que surge novamente Portugal frente à Polónia, agora nos quartos de final do Euro 2016. Lá estarei e, com certeza, estaremos todos lá em casa a apoiar mais uma vez a nossa seleção, os nossos 11 jogadores que têm dado o melhor de si neste campeonato pelo nosso país, que nem sempre merece sequer uma gotinha do suor derramado... Esforcemo-nos por aqueles portugueses que acreditam e que estão ao lado da nossa seleção hoje e sempre, para o bem e para o mal. A isto chama-se lealdade.

Força PORTUGAL!







Ida à praia sem fralda

Foi no dia 12 de junho.
Como a minha filha decidiu não usar fralda no dia 10 de junho, foi por água abaixo os planos de ir à festa de Santo António, pois não ia correr o risco de ter de levar 5 mudas de roupa de cerimónia para o caso de haver deslizes. Além disso, ter a minha filha a fazer xixi (na melhor das hipóteses) na casa de outras pessoas (mesmo que sejam amigos!) não é propriamente o melhor cenário a oferecer no dia da festa da freguesia.
Como o tempo estava ótimo apenas lá para os lados da praia dos Moinhos, ficar em casa também não me cativava nada. Vai daí, peguei nela e ala que se faz tarde: fomos à praia! Se ela fizesse xixi, pelo menos só molhava o seu bikini e a toalha e não ia faltar água para lavar, por isso lá fomos nós. 
Este foi o primeiro dia que ela portou-se quase 100% bem. Esteve sempre no seu guarda-sol em cima de uma toalha, a brincar com o seu balde. Se ela fizesse xixi aí não era muito grave.
Comemos um gelado, fomos à água e ela nada de xixi. Perguntava-lhe se ela queria fazer xixi e ela respondia-me que não. E os minutos foram passando, até que, olhou para mim com um ar muito aflito a dizer "Mãe, xixi!" Levantei-me da toalha de jato, calcei os meus chinelos (não deu tempo de calçar os dela!) e peguei nela ao colo em direção às casas de banho, não fosse ela fazer pelo caminho. Foi uma espécie de "tinoni" de emergência do INEM. Pela viagem, ia pensando que se calhar ela não ia querer fazer na sanita (todas as outras vezes que tentei ela rejeitava sempre!), mas depois pensava "epá se ela tiver mesmo vontade vai fazê-lo!"... Chegamos aos balneários e entramos numa das wc. Com ela ao colo, baixei-lhe o bikini e, sempre ao colo (não a ia sentar na sanita imunda!) disse-lhe para ela fazer o xixi. Haviam umas meninas a tomar duche aos gritos, portanto um cenário assim para o assustador para a princesa. Afinal aquele momento devia ser pacífico, já que era a sua primeira vez ao colo da mãe, em direção à sanita!... Inicialmente ela não queria fazer. Estava assustada. Mas fui falando com ela, dizendo-lhe que a mãe estava ali e que não havia nenhum problema, que podia fazer o seu xixi, que a mãe lhe ia segurar sempre,... e lá fez o seu xixi. Não tinha direção! Tanto ia para a direita como para a esquerda. Eu tentei não falhar a pontaria! (Óbvio que no fim tive de limpar todos os respingos do acento!)
Não foi o melhor cenário, mas valeu pela iniciativa ter sido dela, de pela primeira vez ela ter pedido para ir fazer xixi e por ter conseguido fazê-lo ao meu colo, na sanita. Estou verdadeiramente orgulhosa dela. Desse momento para a frente, foi sempre a melhorar...

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Vacina esgotada

Bexsero! Esta é a próxima vacina que a minha M. deve tomar, mas após correr as farmácias de Ponta Delgada, está esgotada no mercado (e no armazém!). Fiquei preocupada, pois a pediatra disse-me que teria de tomá-la com 2 anos e meio. No entanto, depois de lhe dizer que realmente estava esgotada, ela disse não haver problema. Para lhe dar assim que conseguisse a vacina.
Esta vacina dizem ser a única com eficácia na prevenção da doença meningocócica invasiva pelo Meningococo B. Perceberam tudo, certo?! Basicamente é contra as meningites.
Infelizmente, esta vacina não faz parte do Plano Nacional de Vacinação, por isso, cada dose (ela já levou 2, falta-lhe apenas 1) são 98,36€ (!!!)... Esta, em particular, dói-lhe especialmente (o líquido deve ser mais denso!) e farta-se de chorar. Normalmente, com esta também, fica mais irritada e com febre... Vamos ver como corre desta vez, quando acontecer...

Eu e agulhas não temos uma relação de muito amor... se eu puder fugir, fujo... mas no que se refere à saúde da minha filha faço tudo. Quem é mãe sabe o quanto nos corta o coração ver o choro dos nossos bebés. A mim dói-me muito... Mas é para o bem dela... Resta-me apenas dar-lhe o meu colo, o meu abraço e muito mimo...




Step 3: o dia que ela decidiu não usar fralda

As mudanças que fiz lá em casa para preparar o desfralde da minha M. não foram feitas de um dia para o outro. Fui fazendo tudo aos bocadinhos: há algum tempo comprei-lhe um bacio sem muitos desenhos e afins, é simples, liso, verde e laranja (e outro para a casa dos meus pais onde ela passa os dias quando estou a trabalhar) para ela se familiarizar com eles lá nos quartos de banho. Outra coisa que fazia com ela era quando ia comigo ao wc (com a frequência de "quase sempre"!) explicava-lhe o que estava a fazer e dizia-lhe que um dia ela também ia usar a sanita como a mãe; num dia troquei o chão da sua zona da brincadeira; noutro substitui o sofá dela; noutro comprei-lhe montes de cuequinhas cheias de bonequinhos que ela adorou e dividi-os entre a nossa casa e a casa dos meus pais; ao aproximar da data que estava previsto iniciar o desfralde, ia referindo que estava quase a chegar o dia dela tirar a fralda... Foi um processo que fui fazendo de forma muito natural e sem alterações bruscas na rotina dela e acho que isso foi muito importante para a fase do desfralde.

O primeiro dia do desfralde aconteceu a 10 de junho...

Quando escolhi as minhas férias deste ano, tirei alguns dias próximos do 10 de junho para realmente iniciar a minha M. no desfralde. Mas, como no aproximar da data, o tempo andou assim meio ranhoso, cancelei as férias pois decidi que já não seria naquele fim-de-semana. Aproveitava o fim-de-semana e a "féria" do dia 13 que não cancelei para ir à festa de Santo António com ela... Mas.... por telepatia ou por se sentir mesmo preparada, no dia 10 de junho, quando tentava colocar uma fralda na minha M., ela dizia que não a queria mais. Ainda tentei algumas vezes, mas ela recusou sempre e nem me deixava colocá-la. E, pronto, nesse dia ela decidiu que já não queria usar fralda e eu não tive outro remédio que não aceitar a primeira decisão "à séria" da minha filha.

O dia, como é natural, correu com alguns percalços. Afinal de contas durante 2 anos e 4 meses e meio ela fez xixi e cocó sempre sem pedir licença, à hora que queria e como bem queria, sem o sentir pelas pernas abaixo. Nesse seu primeiro dia, ver a carinha dela aflita por sentir algo a escorrer pelas pernas, ou por ver o cocó ir embora na sanita e concluir "foi embóia", ou ver a sua carinha feliz sempre que fazia xixi ou cocó no bacio foi muito engraçado...

Restar-me-ão as memórias desta fase que, apesar de "trabalhosa" é verdadeiramente engraçada. Para eles, tão pequeninos, acredito que, não seja muito fácil ultrapassar esta dificuldade. Enquanto pais, devemos dedicar-nos ainda mais aos nossos pequeninos nesta fase, pois tudo corre bem quando é feito com amor e carinho (e, neste caso, com alguma - muita! - paciência!)...

terça-feira, 28 de junho de 2016

De 2 passaram a 3 Marias

E foi no passado dia 18 de junho que o António Raminhos, personagem que eu sigo quase que religiosamente pelo seu excelente humor e pelas filhas lindas que tem, foi pai pela 3ª vez, de mais uma Maria. 
Já tinha a Maria Rita (5 anos), a Maria Inês (3 anos) e agora fica com a Maria Leonor. Este pai faz pequenos vídeos no Youtube (vídeo sobre o parto aqui!) com as filhas e eu parto-me a rir. As reações delas, a inocência delas, a cara dele perante as inúmeras situações quotidianas que acontecem são fenomenais.
Estou super ansiosa para ver os novos vídeos que vão sair das 3 Marias... 

O meu avô Manuel Jacinto

Ele era condutor de autocarros. Toda a gente conhecia o Sr. Manuel Jacinto. Era alto e forte. Tinha o cabelo grisalho e fininho. O nariz dele era torto. Os olhos eram verdes, maravilhosos. Era bem disposto e muito brincalhão! O seu sorriso era reconhecido à distância. Era um sorriso muito particular. Era muito trabalhador. Sempre me lembro de o ver a trabalhar no quintal ou a conduzir o autocarro. "Intenicava" muito connosco. Para ele sorrir era vê-lo a "intenicar" com alguém: era com os netos, com os meninos da escola que ele transportava todas as segundas, quartas e sextas. E eu, normalmente ia com ele. Lembro-me de ir com ele levar os meninos da Fazenda primeiro e depois regressava à escola para ir buscar os meninos de S. Pedro e de Santo António. Ele brincava com todos os meninos e não havia um sequer que ele não brincasse e nenhum nunca lhe faltou ao respeito. "Ele era grande" deviam pensar eles! :P Lembro-me que depois de ir levar os meninos da Fazenda eu ficava a correr pelos corredores do autocarro e experimentava todos os bancos para ver qual deles gostava mais... Muitas vezes sentava-me no banco do meio lá atrás e ele ficava a ver-me pelo espelho. Nessa viagem íamos sempre cantando a música "Teresinha de Jesus", é a música que mais me faz lembrar do meu avô...
Ele nunca foi uma pessoa doente. Nunca me lembro dele doente exceto 2 vezes: uma das vezes quando foi operado à hérnia e a outra vez quando, infelizmente, ele morreu...
Ele adorava futebol. Não havia jogo do Nordestinho que ele faltasse. Mas em relação aos "grandes" continuo sem saber se ele era do Sporting ou do Benfica. É o que dá ser muito brincalhão! E não se deve brincar com coisas sérias como esta. :)
Ele era um homem sério. Não devia nada a ninguém. Não guardava rancor de ninguém (pelo menos que eu me tenha apercebido!). Era um bom homem. Nas cheias de 1988 (salvo o erro a data!), quando ambas as pontes que serviam de acesso a Santo António, caíram, Deus não permitiu que o meu avô caísse numa das pontes, na do Espigão. Ele viu que o chão estava a mover-se e, no mesmo instante fez marcha atrás com o autocarro. Outro senhor não viu o mesmo que ele e caiu da ponte abaixo, acabando por morrer. Foi o meu avô que o puxou debaixo do camião onde ele ia e onde permaneceu alguns dias. O meu avô foi um excelente pai. Também foi um bom marido (que eu saiba e tenha visto!), pois cedia a todas as vontades da minha avó. Normalmente, todas as férias dele viajavam pelo mundo fora. Trabalhou uma vida inteira. Reformou-se um ano antes de falecer. Nesse ano, foi à Bermuda, Estados Unidos e Canadá. Viu toda a gente da família como se estivesse a despedir-se de cada um.
Um dia, começou a sentir-se cansado... os médicos no Nordeste disseram-lhe que era gripe(!!!). No domingo, como era "gripe", ajudei-o a escolher uma camisola quentinha que dissesse com o fato de treino azul que ele usou para ir ver o jogo do Nordestinho. Sentia-se ainda mais cansado e inchado. Na terça-feira, o Dr. Roberto passou lá em casa e disse-lhe que era do coração e mandou-lhe para o hospital urgentemente. Ele só foi na quinta-feira seguinte. Nas urgências ficou de quinta-feira para sexta-feira, lá sentado numa cadeira, ao abandono, quando o passaram para a enfermaria. O médico que lhe deram foi o Dr. Henrique de Aguiar, que tinha ido passar o fim-de-semana às Furnas. Por nem lhe ter visto, os enfermeiros não lhe podiam aplicar qualquer medicação. Só estava a levar oxigénio. Ele faleceu na noite de domingo para segunda-feira, dia 31 de Janeiro, depois de ter sabido que o Nordestinho tinha ganho o jogo de domingo, e depois de se ter despedido de cada um de nós. Se fechar os olhos, ainda consigo sentir o beijo que ele me deu na cara. O seu último beijo. Há 24 anos atrás...

Hoje ele faria 90 anos. Podia muito bem estar vivo, tal como a minha avó está...




segunda-feira, 27 de junho de 2016

O Brasil no meu coração... sempre!

Já o disse aqui e volto a repetir as vezes que forem precisas: eu adoro o Brasil! Mesmooooo! :)
Hoje lembrei-me da minha cidade maravilhosa logo que ouvi a nova música de Olavo Bilac a solo (quem me conhece sabe que adoro as músicas dele e dos Santos e Pecadores!). O nome do álbum é "Músicas do Meu Mundo" (não podia ter outro nome! É o espelho da pessoa que ele é!)... 
A música "Copacabana" soou-me muito bem e podia ter sido escrita por mim porque era mesmo isso que eu queria: 
"Ir até ao outro lado
(...)
aonde mesmo a tristeza até sabe o que é sambar"
(...)
Quero beber um chopinho na Tijuca ou Ipanema
Ouvir contente um chorinho
Na Lapa ou Copacabana

Vou andar no Calçadão
(...)
E beber água de côco
Ver a coisa que é mais linda graça que vem e que passa"

Ai meu lindo Rio de Janeiro!...



A última (e primeira dela) ida ao cabeleireiro foi tchanannnn

Desde que a minha M. nasceu que ainda não lhe tinha cortado o cabelo como deve ser... bom, eu despontei-lhe o cabelo umas 2 vezes, mas nada de especial. Queria levá-la a um profissional que soubesse dar um jeitinho ao cabelo dela para evitar os enrissamentos com que acorda de manhã e que custam a desenrissar. 

Quando o Tiago se mudou para o salão onde costumo ir, decidi que era a altura ideal para levá-la até lá. Não sabia qual a reação que ela ia ter por isso marquei com antecedência e fui falando com ela sobre o assunto. Ela já dizia na maior que ia cortar o cabelo para ficar linda (como se ela fosse pouco linda!)... Chegou o dia, o dia de S. João para ficar na história!

Enquanto esperávamos a nossa vez, ela brincou lá com o carrinho que é usado para as crianças cortarem o cabelo (sem dramas) e alguns brinquedos que, por acaso, tinha levado. Enquanto isso, a "tia" Sara (a todas as Saras que conhece, chama-as de "tia", como tem uma tia Sara, pensa que todas as Saras são tias!!!), quis pintar-lhe as unhas e ela ficou toda vaidosa! Esticava a mãozinha e deixava que ela lhe pintasse as unhas. Pensei que não ia aguentar e alguma ia se estragar durante a secagem, mas não! Elas ficaram perfeitas! A minha M. é uma vaidosa...

Hora de lavar o cabelo: eliminado! A M. não quis lavar o cabelo! Vi naquele momento a minha vida a andar para trás! Queres ver que ela não vai querer cortar?! Mas não... Sentou-se no carrinho e portou-se lindamente bem... E no final, como prémio, o paciente Tiago ainda lhe fez uma trancinha que ela adorou! (Já me estou a ver em frente ao Youtube a ver tutoriais de como se faz a tal trança! Quem me dera ter um Tiaguinho daqueles em casa...)

Já que ía ao cabeleireiro com ela, decidi também mudar o meu visual... Já há muito tempo não mexia no meu cabelo e achei que o timing era este. Quis fazer algo diferente e com cara de verão, e vai daí, fiz o que vão ver em baixo (duvido que aguente assim mais do que 2h, mas pronto, valeu por estas 2h de sentimento tchanannnnn!!!)

Do Tiago só posso falar maravilhas: paciente, super profissional, atencioso, respondeu a todas as minhas dúvidas e ainda fui aprender que estou com estilo "ombre hair" (até o nome é pomposo!!!).


(momento da manicure!)


(cabelinhos de bebé!)

(trancinha linda que me vou ver grega para repetir!)

(com 2 clientes ao mesmo tempo, não é para qualquer um!)

Tchanannnnnn



domingo, 26 de junho de 2016

S. João só com sardinhas

O fim-de-semana passado já foi dedicado ao S. João... Aliás, quando o coração começa a palpitar com o S. João, já as sardinhas saltam para a grelha! E que bem que soube, depois da piscina e de uma tarde solarenta...
Venham mais assim...




sábado, 25 de junho de 2016

Fomos ao S. João da Vila

Já aqui falei de como era o meu S. João antes da Matilde nascer (pode lê-lo aqui, aqui e aqui)... Depois dos primeiros 2 anos de abstinência (da minha parte) ao S. João, por ela ser muito pequenina e ainda precisar da minha presença ao seu lado, decidi que este ano seria o ano de levá-la, pela primeira vez, a ver as marchas. Já estava mais crescida e com alguma "queda" para a dança, presumi que fosse adorar ir... e lá fomos nós...
Fomos ao encontro da nossa marcha (Ponta Garça), que estava linda (para mim a mais linda da noite: nas roupas, música, dança e pendões! Tudo, simplesmente, perfeito!). Estavam a fazer o tal ensaio geral lá pertinho do hiper (sabem?! Aquele que vos falei que corre sempre mal?!) e, mal pus os olhinhos sobre eles, a minha veia de marchante começou a dar de si... A corrente sanguínea aqueceu e o meu desejo de ser uma daquelas meninas vestidas de garças, cheias de penas e de brilhantes e de tiara na cabeça, foi muito forte... Imaginar a minha M. vestidinha de garça em frente do pendão, junto dos outros meninos também palpitou no meu coração... Ela, ao ver o ensaio geral da marcha, começou a imitá-los, ponha as mãos na cintura e marchava, levantava as mãos quando eles também levantavam... Eu posso estar errada, mas a minha M. vai ser uma grande marchante! :)
Depois acompanhamo-los até à rotunda, onde esperam pela sua vez de entrar na rua para marchar inúmeras vezes até ao fim do percurso. Nessa altura, fomos ter com o namorido que estava um pouco mais abaixo e foi aí que vimos as restantes marchas... Todas bonitas, cheias de cor, mas, quando olhei para o fundo da rua e vi a luz neon gigante com as asas em tons de azul por lá baixo pareceu que o tempo parou, que por lá baixo vinha algo do outro mundo, muito superior ao que tinha estado a ver até aí... Lindo, magnífico! 
Curioso que a Matilde ficava a admirar cada marcha que passava e interagia com cada marcha, pois batia palminhas, dançava, até que uma menina que estava ao seu lado lhe ofereceu uma cadeirinha para ela se sentar e aí parecia uma senhora grande a bater palmas sentadinha, cheia de mordomia... 
Depois de todas as marchas passarem, fomos ao arraial um bocadinho. Estava cheio de gente: crianças, jovens, jovens com mais idade, tudo entra no S. João, é este o espírito! Dançamos um bocadinho os 3, fizemos a roda que a M. tanto gosta de fazer, mas como ela não esta habituada a fazer serão até tarde, eram 2h da manhã quando adormeceu no meu colo, enquanto dançávamos. Foi o toque de ordem para irmos para casa...
Não foi igual aos outros anos, não! Foi muito diferente! Desde o não ser marchante até à hora de ir para casa, mas foi o S. João mais completo que tive. 
Para o ano há mais, quem sabe com mais brilhantes à mistura... ;)

(Claro que os tambores não podiam faltar!)

(O recinto das festas)

(Com amigos do coração)

(M. a marchar de mãos na cintura!)





(O sentimento "lixado" que vos falei no texto deu-se aqui neste momento! É ou não uma coisa de outro mundo?!)


(As asas da garça que abriam e fechavam eram a perdição da M.)

(É outra coisa esta marcha!)








No tapete azul onde iniciam o desfile, é outra coisa! (estas fotos retirei-as do facebook de alguém que tira melhores fotos que eu!)



O Ego... O que é isso do ego?!

Não estou a falar de "egocentrismo" (isso eu abomino!), estou a falar de "ego", de "auto-estima". O ego é algo que existe para nos ajudar a sobreviver. Sobreviver de quê?! Do mundo, da nossa sociedade, das relações que criamos com os outros e connosco próprios. É isso. Portanto, se vivemos numa sociedade que não nos valoriza, ou se mantemos relações que nos deixam mais tristes do que felizes, das duas uma: ou vamos na onda em declínio da auto-estima e terminamos numa depressão daquelas, ou começamos a valorizar-nos de uma forma mais evidente no nosso dia-a-dia. Se calhar por isso é que existem algumas pessoas ditas "convencidas, arrogantes, pouco humildes"... 
Vejamos, por exemplo, o caso do Cristiano Ronaldo. É, se calhar por ser muito conhecido em todo o mundo, a pessoa a quem estes 3 adjetivos mais lhe são apelidados. Porventura já pensaram que 50% da sua auto-estima pode dever-se às inúmeras críticas que recebe?! (os restantes 50% devem-se mesmo às suas qualidades indiscutíveis enquanto jogador, pois está claro, porque que eu saiba o rapaz até vê bem que se farta!)
Se também eu tenho o meu ego lá em cima?! Nem sempre tenho. Às vezes estou mais tristinha (sou humana pá!), mas sei que, apesar de não ter uma personalidade forte, no sentido de "primeiro eu e o meu bem estar e só depois é que vêm os outros", muitas vezes tenho o meu ego lá em cima, consigo olhar para mim e gostar de mim, da pessoa que sou, da pessoa que me tornei. Em 37 anos de vida, e com algumas cabeçadas à mistura, aprendi que, se não me valorizar, dificilmente alguém me valorizará. Sei que não sou perfeita (ninguém é!), tenho os meus (muitos) defeitos, mas também tenho qualidades. Uma coisa é certa, defeito ou qualidade: sou verdadeiramente persistente no meu dia-a-dia e dificilmente desisto de conseguir aquilo que quero. Se é bom ou mau digo apenas que, na maior parte das vezes, é bom, porque nunca me canso de buscar a minha felicidade. Só isso me interessa nesta vida: ser feliz (sem fazer os outros infelizes, claro, porque além de algum ego eu tenho alma!)...

Neste momento, poderia receber uma felicidadezinha: que o "convencido, arrogante e pouco humilde" do Ronaldo ajudasse mais uma vez Portugal a vencer o jogo mais loguim! :)

sexta-feira, 24 de junho de 2016

S. João dá cá um balão...

Em outros tempos, naqueles em que entrava na marcha, amanhecia este dia e eu ainda estava acordada, a dançar musiquinhas populares na praça Bento Góis de Vila Franca do Campo. Depois de um bom sono e descanso de pés, vinha um bom mergulho no mar para tirar o maior (brilhantes e laca e maquilhagem)...
Depois disso, era começar do zero. Em modo zen, depois de um bom duche tomado, de uma comidinha boa na barriga, voltar a encontrar-me com a marcha e voltar a maquilhar-me, pentear-me vestir-me e, como que por magia, já sentia o vigor da noite anterior, estava pronta para marchar e cantar novamente. Era assim comigo e, pelo que via nos outros, a maioria da marcha sentia o mesmo. Lá íamos nós de novo, mais um dia, mais uma noite...
Era esta a tradição. E foi assim durante 7 anos. 

Se ontem deixei os vídeos, hoje deixo algumas fotos que traduzem a felicidade que é ir numa marcha... Festejar o S. João numa marcha é outra coisa, é completamente diferente...

2009

2010 

2011 

2012 

2013 (aqui já éramos 2 pessoas na foto!) :)

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Arraial do S. João da Vila

Depois da marcha percorrer a rua principal da Vila, dirige-se ao espaço da ACREDEF, situado depois do Largo Bento Góis, onde há festa pela noite dentro. Há um lanche que é oferecido pela Câmara Municipal de Vila Franca do Campo para todas as marchas e onde encontramos as marchas que dançam antes e depois da nossa. Depois do lanche é tempo de trocar de roupa. O penteado e a maquilhagem permanecem até a manhã seguinte, pois é altura de dar um pézinho de dança no Largo Bento Góis. Há sempre muita gente no largo, a dançar nas ruas, muita alegria no ar... A música é quase sempre música de bailaricos e só faz sentido ser assim...
Uma das coisas que mais me cativou no meu namorido foi o facto dele gostar de dançar em bailaricos! Sempre fui muito "bailarina" e por isso tinha de arranjar um parceiro que me fizesse a perna para a dança... Às vezes sou eu que estou cansada, mas quando ele me "puxa" para dançar, é impossível dizer que não. É dos melhores dançarinos que eu conheço!... 

Hoje espero dançar muito com ele e com a nossa M. (que já mostrou gostar de dançar também...)! :)


Viver a Marcha de Ponta Garça para sempre...

Noutras alturas hoje e amanhã estaria de férias... e tudo porque desde 2006 (e até 2013) que participei como marchante nas marchas de S. João da Vila. O meu primeiro ano como marchante foi fruto de uma promessa que fiz a uns amigos em 2005 dizendo que no ano seguinte sairia com eles na marcha deles. E como, normalmente  tudo o que prometo cumpro, lá fui eu na Marcha da Escola Profissional de Vila Franca do Campo. Eu, simplesmente, adorei! O bichinho entrou em mim e nunca mais saiu...
A partir do ano seguinte, portanto em 2007, iniciei-me na Marcha Juventude de Ponta Garça, da freguesia original do meu namorido. Foram anos de muita dedicação, empenho e muito divertimento. O bichinho da marcha passou mesmo a residir dentro de mim desde essa altura... Na época em que ia na marcha, hoje era um dia em cheio. Encontrávamo-nos pelas 14h (as meninas) para nos maquilharmos, pentearmos e, depois de tudo isso, vestirmo-nos e transformar-nos em autênticas princesas. Os meninos encontravam-se connosco mais tarde, pois o vestuário deles sempre foi muito mais prático, resumia-se em roupa e brilhantes (quilos de brilhantes!)... Mas o nosso S. João começava a essa hora e durava até o segundo dia de marcha. Lembro-me tão bem de irmos todos vestidinhos, todos bonitos sempre a cantar esta e outras músicas de marchas passadas (muitas aprendi nessas caminhadas!) pelas ruas de Vila Franca desde o início da Vila (lado nascente) até junto ao Hiper Solmar, onde fazíamos sempre o último ensaio, o chamado de "geral" e, normalmente, corria sempre mal!... Lembro-me que antes da marcha sair já alguns tinham a voz por um fio, mas era incrível como a partir do momento em que pisávamos o tapete azul e as ruas para marchar, a nossa voz renascia do além e brilhávamos (devia ser do "cacarejo" que nos davam ao longo do dia :)! Ser marchante também tem dessas coisas "docinhas"! :P)...
Lembro-me do friozinho na barriga antes de entrarmos no tapete azul, mas depois que entrávamos, tudo era alegria. Naquela noite tudo brilhava, tudo era belo, tudo era festa... Percorríamos as ruas de Vila Franca cantando e dançando tudo aquilo que tínhamos ensaiado durante tantos meses. A cara alegre das pessoas que nos viam passar e alguns até pediam para dançarmos perto deles. Imagens que tenho gravadas na minha memória... 
Até ao dia da véspera de S. João, é realmente um esforço e dedicação imparável. Quem decide entrar numa marcha deve entrar de corpo e alma. Eu sempre entrei de corpo e alma. Dei muito de mim ajudando naquilo que me era possível, umas vezes ficava lá a ajudar depois dos ensaios até tarde, outras vezes trazia TPC para fazer em casa. Tudo era feito por nós. E acho que é isto que faz com que a magia de uma marcha sobressaia nas ruas: a amizade que se cria, a empatia e a cumplicidade entre os marchantes, a alegria, a musicalidade, a vida. De todas as vezes que marchei senti isso, fiz por isso e hoje, que estou do lado de fora, gosto de ver isso. Sei que a "minha" marcha vai sair e vai brilhar, hoje num conceito diferente, mas sempre e para sempre a minha marcha do coração. Hoje não vou marchar, mas tenciono lá estar e apoiar a "minha" marcha. 
Não sou oriunda de Ponta Garça, mas a minha outra costela é, por isso vibro e invoco o que de bom reconheço nas coisas que não são minhas, mas sinto como se fossem. A marcha de Ponta Garça é uma delas que não me canso de falar e orgulhar-me de ter feito parte!... Um dia, quem sabe, voltarei...

Deixo-vos aqui os vídeos de algumas marchas que participei (faltam os primeiros 3 anos de marchas - não encontrei no youtube)....

2009

2010

2011

2012

2013

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Step 2 do desfralde: Continuar a armadilhar a casa

Além do chão da zona da brincadeira que alterei (quem não leu, pode fazê-lo aqui!), vi, por acaso, uma cadeirinha insuflável que achei bem gira e era a cara da minha M.. Na altura da compra pensei que se calhar seria uma boa aposta por ser insuflável, pois em caso de acidente era bem mais fácil de limpar.
Além disso, um dia aí para trás, em conversa com um amigo meu, o N., que já tinha desfraldado o filho no verão passado, comentou que lhe tinha dado imenso jeito uma cadeira insuflável que o filho tinha para os descuidos que sempre acontecem... Vai daí, decidi e encomendei na Avon. O problema é que veio com aquele rasgão que vêem na foto e tive de devolver... espero que não demorem a fazer a troca... de qualquer forma não é por não ter a cadeira que não irei avançar com o desfralde, até porque sinto que cada vez mais ela se sente preparada para tal...

É um mimo, não acham?!

O caso "microfone"

E pronto, está a nossa comunicação social toda a falar do "remate" que CR7 fez ao microfone do jornalista da CMTV!...
Se foi uma atitude digna de alguém?! Não! De alguém que é o melhor do mundo?! Também não! De alguém que é capitão de uma equipa de futebol que é a seleção de um país?! Não. 
Ok. Nisto estamos de acordo. Mas, se bem sei, a equipa estava a dar o seu "passeio matinal de relaxamento". Relaxamento, meus caros, é relaxar, é esvaziar a mente de palavras e imagens, é estar em silêncio com a natureza. 
O que vi foi um conjunto de jogadores rodeados por seguranças que tentavam a todo o custo que os adeptos e jornalistas não os atropelassem. Ouvi barulho de pessoas a falarem, alguns bem alto... Vi jornalistas a fazerem a sua reportagem (até aí tudo ok, desde que se mantivessem à distância, mas não!), também teimaram em desrespeitar o momento de relaxamento de uma equipa e, particularmente, de um jogador com uma pergunta, no mínimo estúpida "Ronaldo, preparado para o jogo de hoje?!"... 
Caso o Sr. Jornalista não saiba, naquele momento ele estava a preparar-se psicologicamente e foi interrompido por si. Portanto, se ele não marcar um golo, pelo menos, é fruto da sua falta de noção de oportunidade. Há locais e alturas para isso e aquela não foi, sem dúvida, a mais bem escolhida.

Bom, mas o que é verdadeiramente importante, senhores jornalistas, não é o microfone, nem tão pouco a atitude quer de uma parte, quer da outra. O que é verdadeiramente importante, hoje essencialmente, é dar ênfase ao jogo de logo, ao apoio que o país deposita no 11 de logo (é muita pressão para uma equipa! É importante relaxar e bem...). Isso sim é importante (e dá na mesma visibilidade, ou seja € em caixa! Precisam de uma história de "microfone" pra quê?!)... Digo eu, que nem jornalista sou!...

Mais logo lá estarei, junto com a minha M., em frente à TV (num fernezim que só eu sei!), espero que a festejar a vitória de Portugal! Se não for assim, estarei lá na mesma a defender sempre o meu país! :)

Força Portugal! Juntos somos mais fortes! ;)

(pela força da bola diria que foi um golo marcado pelo Cristiano Ronaldo! Hehehehe!!!)

O primeiro trimestre já está! :)

Numa gravidez depois dos 3 meses (normalmente!) passa a fase mais crítica da gestação... Lembro-me que na minha gravidez, os primeiros 3 meses foram de um certo cuidado e acabei por ir parar ao hospital com uma espécie de alergia qualquer. Tinha a minha barriga toda malhada e uma comichão que não conseguia controlar. Cheguei a acordar a meio da noite de tanto me coçar... 



Não sei se nos blogs as coisas funcionam assim, mas uma coisa é certa: já se passaram 3 meses desde que abri este espaço de reflexão sobre a minha vida e sobre o que me rodeia. É um bocadinho de mim, de como sou na realidade, para quem me lê...
Em 3 meses conto com algo como 23 mil visualizações no total. Nos Blogs de Portugal estamos no número 536 do ranking dos mais vistos a nível nacional (não sei bem se isto é bom ou mau!). Perante estes dados só vos posso agradecer todo o carinho e cada clique que me oferecem. Espero que continuem por cá e eu também espero por cá continuar...

terça-feira, 21 de junho de 2016

Natação?! Sim ou não?!

Como os meus pais têm piscina, o receio da M. lá cair sem nós vermos era enorme. Por isso, os meus pais investiram num gradeamento (montado pelo namorido e pelo meu pai) fechado à chave, porque ela já há muito que abre a porta, que divide a piscina do resto da casa.
Depois disso, decidi investir eu em aulas de natação para ela.Os meus objetivos principais era fazer com que ela não tivesse medo da água e que ela, pelo menos, conseguisse flutuar na água (ou pelo menos tivesse algumas noções disso!). 
Portanto, todos os sábados de manhã (exceto se doente), lá vou eu com ela para a piscina do S. Miguel Park Hotel, onde ela tem aulas de natação, junto com outros meninos, todos eles bebés. Sempre que ela avista a piscina fica feliz, sorri e quer logo saltar para a água (ainda por cima é aquecida!). Normalmente ela faz tudo o que o professor lhe manda, exceto dar um mergulho e furar o arco. Acho que é uma questão psicológica, pois ela dá mergulhos sem ser com o arco e porta-se bem. Deve fazer-lhe confusão ter de furar o arco debaixo de água. Não sei... Mas uma coisa boa é que quando eles não querem fazer algum exercício, o professor não obriga, respeitando o ritmo de cada um. É que se obrigasse, os meninos podiam ganhar medo e depois para tirar o medo era bem pior...
As aulas de natação estão a terminar. Faltam apenas 2, dia 25 e dia 30 de junho.
O que ela mais gosta de fazer é sentar-se à beira da piscina e atirar-se para a água. Há uns tempos o professor ensinou-lhe a dar mergulhos como deve ser! Bracinhos em cima da cabeça a fazer o "peixinho" e pimba cabeça para a água. A mãe aguenta a M. depois... E ela lá se lança, sozinha! Na última aula de natação ela brindou-me com um mergulho de cabeça perfeito! Perfeito mesmo! Foi a pique para a água! :) Foi tão bom, tão bom que eu fiquei maravilhada (e o professor também!)...

No fim-de-semana passado a primavera decidiu brindar-nos com 2 dias belíssimos de verão para quem, como eu, é amante de água e sol... Na verdade nem fui para muito longe... bastou-me ficar por casa dos meus pais, na piscina... Para mim torna-se mais cómodo, pois os sonos da M. acontecem com naturalidade, já que é lá que todos os dias ela dorme a sesta. E, quando, acorda, está muito (mesmo muito) disposta a enfrentar uma piscina imensa só para ela.

Até este fim-de-semana, ela não sabia nadar de bracadeiras, mas quando dei por mim, lá foi ela a dar às perninhas sem a mãe aguentar (mas comigo ao seu lado sempre!). Se calhar por causa das aulas de natação, ela só se sente bem segura se for à água comigo. Por um lado, fico descansada, pois sei que se não for à água, o máximo que ela faz é sentar-se à beira da piscina a encher o balde com água e a vazá-lo.
Saltar de mergulho para a piscina, como faz nas aulas, se calhar porque a água é mais fria, ela já não o faz com tanta convição. Será uma coisa para treinar este verão! :)

Natação?! Sim, sem dúvidas nenhumas... :) 
E para o ano há mais!





Nova página no facebook!

Tendo em conta que este blog tem assinalado um bruto crescimento (obrigada, obrigada, obrigada!), achei que já merecia ter uma página só sua. Sim, porque este blog também tem vida. Porque não?! Bom, na verdade, ainda não defini bem a dinâmica que vou dar a esta página, mas sei que é uma forma de poder fazê-lo chegar a ainda mais pessoas. Aqueles que já fizeram gosto na página deixo, desde já, o meu muito (muito!) obrigada. Ficam também a saber que podem (e devem) divulgá-la pelos vossos amigos. Sintam-se à vontade e a mim só me ajudam... :)
O futuro da página e deste blog só a Deus pertence... Se sentir que continuam a gostar do que ando aqui a escrever, julgo que terei sempre histórias e opiniões minhas para contar e partilhar... :)
Podem fazer gosto na página à vontade, basta clicar neste endereço.

Eis a foto da capa:

3 anos se passaram...

A 21 de junho de 2013 descobri que estava grávida! Portanto faz hoje 3 anos, os 3 anos mais lindos e intensos de toda a minha vida... 
Lembro-me que já tinha alguma desconfiança, mas não queria ter grandes expetativas, por isso sempre que me vinha à cabeça, desviava o pensamento para outro lado... Lembro-me que foi um dia normal de trabalho... Fui à farmácia comprar o primeiro teste de gravidez (fiz 2!), só por descargo de consciência e pensei "vou fazer o teste depois do S. João!", isto porque ia na marcha e seriam dias de uma grande azáfama. Estava decidida sobre esta questão, mas mal cheguei a casa, pelas 17h, não resisti e lá fui para a casa de banho fazer o teste. Depois de fazer o teste, temos de esperar uns 3 minutos (já não me lembro bem!) e só depois ver o resultado... eu sai da casa de banho, fechei a porta e andei de um lado para o outro da casa... Estava sozinha! Não aguentei esperar os 3 minutos! E regressei à casa de banho e olhei... vi 2 risquinhos! Tremia toda nesse momento... Li novamente as instruções (senti que não tinha lido bem!) e estava mesmo confirmado: a minha M. (embora ainda não soubesse o sexo e nem soubesse o nome) já existia na minha barriga!
Foi um misto de sensações! Fiquei muito feliz (mesmoooo!!!), mas logo a seguir senti medo, medo de não saber se iria ser boa mãe, medo do que pudesse acontecer durante a gravidez e depois dela nascer,... Como poderia eu cuidar de um bebé?! Eu não sabia como tratar de um bebé...
Tudo na minha vida mudou desde esse dia... mudei a minha forma de estar, de ver as coisas, de viver a vida, as minhas rotinas diárias, as minhas prioridades... tudo passou a estar em torno daquele pequeno ser que ainda nem conhecia, mas de quem eu já tratava com todo o meu amor e dedicação, como se sempre tivesse existido na minha vida... Se me arrependo das escolhas que fiz?! Não! Faria tudo, tudo de novo!... Desde aí que a minha prioridade é ela, o bem estar dela, a felicidade dela. Como poderia eu ser feliz se soubesse que ela não era feliz?! Como poderia eu viver na boa se soubesse que ela não estava bem?! Não podia e nem posso! Se vivo em função dela?! Sim vivo e, sabem que mais?! Eu adoro! Ela veio trazer um verdadeiro sentido à minha vida. Se perdi alguma coisa?! Não perdi nada (mesmo nada, tirando a "linha" com que estava!)... Apesar de ter ganho peso (o que ainda mexe com a minha auto estima!), eu sei que ganhei muita coisa boa e uma delas é a filha linda que tenho e que espero que tenha sempre o sorriso feliz com que me brinda todos os dias... Que Deus a abençoe todos os dias...

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Não somos 1, somos 11 em campo e alguns (se calhar menos que 11 milhões) cá fora no apoio incondicional

Estou verdadeiramente triste por certas mentalidades que existem no meu país.

Portugal, no último jogo fez um grande jogo com aquilo que tinha. Temos o melhor do mundo em campo?! Temos! Temos tática?! Temos. Temos garra?! Temos. Mas não tivemos a sorte e não temos um treinador à altura de uma equipa de seleção. Volta Scolari, estás perdoado!!!
É muito fácil falar quando estamos sentadinhos no sofá em frente à tv e limitamo-nos a torcer por Portugal durante 90 minutos. É muito fácil! Fácil é falar de fora. Fácil é mandar bitaites e ter alguns aplausos de A e B que, por acaso, concordam com o que se diz... 
Difícil é correr durante 90 minutos! Difícil é procurar o golo em 90 minutos, com aquilo que existe em campo! Difícil é trazer aos ombros a responsabilidade que é ser-se o melhor do mundo e ter de dar provas disso, mesmo que sozinho! Difícil é trazer no braço a braçadeira de capitão e, por mais esforço que faça, ser mal falado pelo próprio país! Difícil é treinar infinitamente, aplicar toda a juventude no futebol, deixar de fazer o que os jovens gostam de fazer (festas e borga e tudo e tudo) para trabalhar, para ser o melhor! Dizem que ele é o primeiro a chegar aos treinos e o último a abandoná-los. Ele não desiste de si, mesmo depois de ser "chicoteado". Essa é uma grande qualidade que admiro nas pessoas. Por isso e por muito mais, gosto da pessoa que Cristiano Ronaldo é. Li este texto e não diria melhor sobre ele. Portugal sempre foi perito em não valorizar os seus para valorizar os de fora!
Voltando à nossa seleção... não é composta por um, que por acaso é SÓ o melhor do mundo. É composta por 11 jogadores que têm tática (uns mais que outros, como tudo na vida!), que trazem nos ombros a responsabilidade que o próprio país lhes incutiu "de chegar o mais longe possível". E quando não corre bem?! É também o próprio país o primeiro que fala mal, que os detona com crueldade... Errar é humano, sabem, meus caros?! Quem de nós nunca errou?! Quem de nós nunca teve uma nota má, mesmo depois de estudar bastante?! Nunca vos aconteceu?! A mim já! Sou humana, eu erro, muitas vezes até... Mas sabem?! Eu não desisto e só erra quem trabalha! E, claro, quem está sentado no sofá não erra! Eles erraram porque estavam lá em campo! Eram eles e não vocês que suaram a camisola. São eles que são suficientemente bons para representar o país e não vocês que estão sentadinhos e só sabem falar... 
Apoiar uma equipa, seja ela qual for, é não desistir de lutar junto com eles. Se o papel deles é jogar e, se possível marcar golos, o nosso é apoiar (mesmo até quando os golos não acontecem). Vou fazer como esta aqui (pois não diria melhor) "Estarei quarta-feira, dia 22 de junho, a apoiar a minha seleção de mão ao peito (e de cerveja na mão, para brindar,) para o bem ou para o mal. (...) Força Portugal!".